Quando alguém desperta algo e depois some… e a gente só quer entender!

Sabe quando você está tranquila, vivendo sua vida numa boa, sem procurar nada, só focando em você mesma? Aí, do nada, aparece alguém. Essa pessoa chega dizendo que quer te conhecer, pede seu contato, dá a entender que está interessada. E pronto: algo se acende dentro da gente.

Não vou mentir, gosto de ser direta. Não gosto de joguinhos, nem de ficar tentando adivinhar o que o outro está pensando. Quando tenho interesse em alguém, eu mostro. E é exatamente por isso que essas situações me incomodam.

Porque, sinceramente, quando alguém toma a iniciativa, te procura, pede pra te conhecer, é natural que você pense: “opa, tem algo aqui”. Mas aí, o tempo passa e a pessoa começa a agir diferente, meio distante, sem muita atitude... e fica aquele ar de confusão no ar. A gente começa a se perguntar: será que entendi tudo errado? Será que só imaginei esse interesse?

E aí vem a dúvida mais sincera de todas: o que essa pessoa realmente está procurando?

Será que é só amizade? Alguém pra conversar de vez em quando? Um encontro casual, sem compromisso? Ou será que ela está só conhecendo várias pessoas, sem saber muito bem o que quer? E tá tudo bem com qualquer uma dessas opções — desde que exista clareza. Porque ninguém gosta de ser deixado no escuro, principalmente depois de criar expectativa em cima de algo que começou com interesse do outro.

Eu não acho que perguntar isso seja invasivo. Pelo contrário: acho que é uma forma de respeito com a gente mesma. Eu estava bem, estava no meu canto, e aí alguém apareceu mexendo nas minhas certezas. Então, nada mais justo do que eu querer entender onde estou pisando.

A verdade é que todo mundo merece saber onde está se metendo. A gente não precisa de promessas, mas precisa de sinceridade. Só isso.

Então se você, como eu, já se sentiu nessa situação, saiba que não é exagero, nem drama. É só maturidade emocional querer clareza, principalmente quando o coração está envolvido, mesmo que só um pouquinho.

Morenizia